Bem, na realidade nem só de ópera nem de outros assuntos tão rasteiros. Mais observações pessoais do que erudição sem sentido.
Um pouco da crítica do dia a dia, um pouco de crônica, um pouco do meu dia a dia. Um pouco ranzinza com certeza. Isto com toda certeza.
NB. A palavra Ópera do título foi substituída por sua parônima, sem o acento agudo, para facilitar a sua busca em sites de busca internacionais.
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| Terça-feira, 27 de maio de 2008 |
| Laudate Dominum |
Te Deum de Gossec
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| Tarde Cultura |
Stravinsky e Polichinelo
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| Cultura FM, a frequência dos clássicos |
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posted by Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell at 22:02
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| Terça-feira, 20 de maio de 2008 |
| O Mundo da Ópera |
Carmen é Morta!
 Sábado é a vez da ópera. No dia 24 você poderá ouvir a sedução, o amor e o conflito na obra de Georges Bizet. Em 'Carmen', o compositor francês soube como ninguém descrever as intrigas que circulam no jogo do amor cigano e nas cenas de ciúmes que envolvem o enredo. 'Carmen' é talvez a mais importante obra de Bizet. Nesta obra pode-se observar a espontaneidade e a variedade de melodias, com uma viva penetração nos sentimentos das personagens, o que acabou por renovar a ópera francesa. Há ainda o drama e uma surpreendente reconstituição do ambiente; entretanto, essa paisagem sonora descrita por Bizet, como o mais contemporâneo espanholismo, foi negado pelos críticos da Península. O drama é centralizado em torno da volubilidade da cigana Carmen e do ciúme de seu parceiro, o soldado Don Juan que a ass assina no último ato. Bizet exortava os compositores a expor todos os sentimentos, fazer rir ou chorar. E deve ter sido esse o motivo, aliado a uma moral conservadora, que fez da estréia de Carmen um escândalo. Como uma mulher desprovida de moral e de bons costumes, ainda por cima cigana, poderia ser a protagonista de um enredo como esse? O Music Trade Review de Londres escreveu que "Se fosse possível imaginar Sua Majestade Satânica escrevendo uma ópera, Carmen seria o tipo de obra que se esperaria". Na verdade o público parisiense esperava um enredo edificante com um final feliz e com acordes perfeito maiores. Em outras palavras, tudo deveria ser resolvido, desde a moralidade da sedutora Carmen, ou sua conversão a uma ideologia vigente, até as instabilidades sonoras, que deveriam sufocar as tensividades da música perturbadora. Poucos meses após a estréia de Carmen, Bizet entrou em crise de depressão e faleceu com 36 anos de idade. A causa oficial foi uma parada cardí aca devido ao reumatismo articular agudo. Foi sepultado no cemitério Père Lachaise, de Paris.
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| Desperte com os Clássicos |
O Caos Francês de Jean-Fery Rebel
 Nesta quinta-feira próxima, o programa 'Desperte com os Clássicos' traz uma das mais curiosas obras do barroco francês: "Os Elementos" de Jean-Fery Rebel. A obra de Jean Fery-Rebel apresentada nesse programa é uma descrição sonora da natureza, artifício comum durante os fins do século XVII e inícios do XVIII. Os instrumentos musicais descrevem as situações da natureza. No primeiro movimento da música "os Elementos", o Caos de Jean Fery Rebel, é descrito com dissonâncias que caracterizam a formação dos componentes da natureza. O próprio compositor acrescenta: "Escrevi a sinfonia da introdução de forma natural, procurando o caráter próprio do caos; uma confusão sobre a composição dos elementos que se formam a partir de seus próprios tempos, de suas próprias ordens segundo as dissonâncias harmônic as". Trata-se, portanto de uma música descritiva que trabalha as funções da linguagem musical do século XVII. Nesta Obra, Jean-Fery Rebel descreve primeiramente o caos com arpejos e acordes dissonantes, utilizando, por vezes, a scordatura, um sistema muito comum dos compositores mais ousados do barroco para sugerir uma desafinação. O caos é descrito como uma confusão harmônica e com intensidades variáveis. Em meio ao caos, uma flauta-doce sugere o aparecimento e a organização dos elementos: a terra, o fogo, a água e o ar. O que se segue posteriormente ao caos, é uma música perfeitamente equilibrada, com os edifícios sonoros do barroco francês. Vale à pena conferir, pois esta é uma das obras mais inusitadas e afetadas do barroco francês.
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posted by Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell at 23:19
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| Terça-feira, 13 de maio de 2008 |
| Tema e Variações |
A Música do Diabo
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| Na Companhia da Música |
O Piano
 Nesta quinta-feira e sexta-feira próximas você poderá ouvir no programa "Na Companhia da Música" de Vicente Adorno uma breve história sobre um dos mais requisitados instrumentos musicais: o piano. Um dos instrumentos tradicionais que mais evoluíram e ganharam destaque entre os séculos XVIII e XX foi o piano. Desde a Idade Média já se usavam teclados para fazer música e, a partir do século XVI esses instrumentos começaram a ganhar variações mais elaboradas, como o clavicórdio, o harpsicórdio e seus derivados, entre eles a espineta. Também o cravo se insere nessa evolução. Porém, todos eles começaram a sair de cena com o desenvolvimento do fortepiano, pianoforte e finalmente apenas piano, a invenção dele se deve ao italiano Bartolomeo Cristofori de Pádua, que trabalhava para o príncipe Ferdinando de Me dici como Mantenedor dos Instrumentos. Não se sabe ao certo quando Cristofori construiu seu primeiro piano. De acordo com um inventário feito a mando de seus patrões, os Medici, a família já contava com um piano em seu acervo por volta de 1700, e há até outro documento - considerado de autenticidade duvidosa - que aponta a existência do instrumento na casa em 1698. Depois de Cristofori surgiram outros construtores, como Andreas Stein, Gottfried Silbermann, Anton Walter e John Broadwood. Esse último construtor, aliás, era quem fabricava os instrumentos para Beethoven e por curiosidade, era o mesmo fabricante que mandava os instrumentos para o Brasil nos tempos de D. João VI. Os pianos Broadwood, progressivamente maiores, de som mais alto e de construção mais sólida, foram presenteados ao grande mestre e um dos principais codificadores da sonata para piano: Joseph Haydn.
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posted by Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell at 15:18
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| sexta-feira, 09 de maio de 2008 |
| Artur da Távola (1936 - 2008) |
 Morreu nesta sexta-feira, 9 de maio, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, o escritor, crítico musical e político Artur da Távola. Diretor da Rádio Roquete Pinto, o jornalista apresentava na Cultura FM o programa "Repertório", aos sábados às 08h00. Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros começou sua vida parlamentar em 1960 como deputado Federal. Foi um dos fundadores do PSDB e líder da bancada do partido na Assembléia Constituinte em 88. Trabalhou como colunista nos jornais O Globo e O Dia, e também na revista Manchete. Era o mais antigo funcionário em atividade da Rádio MEC, onde estreou em 1957. Neste sábado, às 8h, a Rádio Cultura FM transmite um programa inédito de Artur da Távola, com comentários sobre a Cantata Alexander Nevsky, Op. 78 de Prokofieff.Com esta audição nos despedimos deste valoroso colaborador, que nos últimos três anos encantou nossos ouvintes com sua erudição e sensibilidade musical. |
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posted by Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell at 21:32
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| Terça-feira, 06 de maio de 2008 |
| Kaleidoscópio |
Novas Linguagens
 O programa "Kaleidoscópio" de Almeida Prado é um dos raros momentos radiofônicos dedicados à música dos séculos XX e XXI. Com uma oralidade e uma experiência de compositor, Almeida Prado fala da música de linguagem contemporânea e mostra aos ouvintes as mudanças no léxico musical, engendradas pelas transformações dos fins do século XIX. Especialmente nesse programa você poderá ouvir um dos principais mentores dessas transformações na música: Arnold Shoenberg. Nascido em Viena e morto em Los Angeles, Arnold Franz Walter Schönberg, ou Schoenberg foi o criador do dodecafonismo, um dos mais revolucionários e influentes estilos de composição do século XX. Suas primeiras obras, apesar de ligadas à tradição pós-romântica, já prenunciavam um método composicional inovador, que evoluiu para a atonalidade e, ma is tarde, para um estilo próprio, o dodecafonismo. No mesmo programa você poderá ouvir um autor brasileiro: João Victor Bota, que estudou música na Universidade de Campinas e atualmente realiza pesquisas de mestrado em processos criativos na área de tecnologia multimídia e orquestração. Há também outro compositor, de tendências mais vanguardistas: o italiano Luciano Berio.
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| O Prazer da Música |
Jerusalem Quartet
 No programa "O Prazer da Música" desse sábado, dia 10, você poderá ouvir um pouco da história dos quartetos de cordas, formação instrumental que mais se desenvolveu em termos de repertório na história da musica ocidental. O mais explorado gênero na música de câmara foi o quarteto de cordas, pela clareza da apresentação das idéias e pelo equilíbrio da disposição sonora, considerado talvez o mais perfeito até hoje.O violista e professor Marcelo Jaffè apresenta nesse programa a trajetória das mais conceituadas formações desse gênero de musica de câmara; especialmente nesse dia, o Jerusalém Quartet. Essas formações têm origem muito antiga e se estabeleceram pela necessidade de um pequeno grupo se formar para fazer musica em espaços limitados. Chamamos "Música de Câmara" a qualquer formação instrument al que se limite a poucos executantes. O termo vem da acepção da palavra 'Câmara' ou 'Câmera' (da mesma origem que 'Câmera fotográfica') como sinônimo de 'sala', 'quarto', genericamente 'compartimento ou aposento de uma casa'. É, portanto, literalmente a música destinada a pequenos espaços, e por isso, a música escrita para pequenas formações. A origem do quarteto de cordas está na passagem do barroco para o classicismo, inicialmente com as experiências de Carl Phillip Emanuel Bach. Entretanto, deve-se a Haydn a verdadeira invenção do quarteto de cordas. Haydn produziu para sua corte uma enormidade de obras, e muitas delas para serem executadas em ambientes fechados, pequenas câmaras do palácio, onde pode experimentar diversas formações instrumentais. Dessas experiências práticas em composição e execução de obras, nasceram os princípios da sinfonia e do quarteto, logo difundidos por toda a Europa e largamente usufruídos pelos mais diversos compositores.
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posted by Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell at 15:39
Gus: The Theatre Cat (from Wikipedia, the free encyclopedia) "Gus: The Theatre Cat" is a poem by T. S. Eliot included in Old Possum's Book of Practical Cats. Known as "The Theatre Cat" due to his career as an actor, Gus is an old and frail, yet revered, cat, who "suffers from palsy, which makes his paws shake." His coat is described as "shabby" and he is "no longer a terror to mice or to rats". Gus, whose full name is Asparagus, is also a character in Andrew Lloyd Webber's musical adaption of the book, Cats. where the poem is used almost verbatim in the song "Gus: The Theatre Cat".
Laudate Dominum