terça-feira, junho 24, 2008

Música dos Tempos das Cruzadas


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 24 de junho de 2008

Encontro com o Maestro

Música dos Tempos das Cruzadas




No seu "Encontro com o Maestro" de domingo, dia 29 de julho, você ouvirá um programa exclusivo e muito atraente que versa sobre as músicas do tempo das cruzadas que, ora eram cantadas pelos caminhos que levavam ao Oriente, ora soavam como práticas urbanas dos centros que orientaram a busca das relíquias cristãs. Nos séculos XII e XIII, particularmente, a música e a literatura estiveram como práticas cotidianas e inseparáveis na vida dos homens medievais. Desenvolveu-se na Europa uma atividade lítero-musical muito forte, presente nos trovadores Catalães, Galego-portugueses, nos Trovatori italianos, nos Minnesänger e nos Meistersäng onde hoje é a Alemanha. Nomes como o de Marcabru, Condessa de Dia, Cervari de Girona, Paio Soares de Taveirós, Martin Soares, Martin Codax, Rambertino de Buvalel, Lanfranco Cigala, Walther von der Vogelweid, Hidelgard von Bingen, dentre muitos outros, sobreviveram aos séculos, repassando sua compreensão do mundo através da Lírica Trovadoresca. No espaço geográfico que hoje forma a França, no Langue d'Oc e no Langue d'Oil, as atividades dos Troubadours e dos Trouvères deixaram ao Ocidente o testemunho de uma lírica e de uma musicalidade típica, resultado de uma sociedade que sabia da necessidade dos monstros, das vitórias do demônio e do juízo de Deus.

> Encontro com o Maestro
Domingo, 29 de junho de 2008, 10h00
Apresentação: Maestro João Maurício Galindo.
Produção: Julio de Paula


Delicatessen

Marin Marais e a Suite Francesa




No programa "Delicatessen" deste sábado próximo, a música francesa de Marin Marais é o destaque. No programa, você vai ouvir, dentre outras obras, a alemande da suíte em sol maior com o gambista Kenneth Slowik. Existem algumas análises divergentes à respeito da suíte em trio francesa (ou sonata da camara) e da sonata em trio italiana (ou sonata da chiesa), como os estudos de François Raguenet e Le Cerf de Vieville. Distintas ou equivalentes, o trio de câmara francês foi criado por Jean Baptiste Lully na época do rei sol, Luís XIV, por volta de 1665. Entretanto, em 1692 Marin Marais, publicou sua Peças em Trio, com 68 obras reagrupadas em seis suítes, com a predominância das características das suítes de câmara francesa: um movimento de introdução ou prelúdio; uma sarabanda, minueto, gavota ou g iga; formas ostinatas, como chacona e a passacaglia; formas contrapontísticas, como fantasias e caprichos e por fim, movimentos descritivos, como a bagatela e la Marienne. Tudo isso cria um repertório e um estilo tipicamente francês. O musicólogo Herbert Schneider lembra das funções terapêuticas das obras de câmara, sobretudo das suítes francesas e dos quadros alemães, onde se procura evitar as emoções fortes.

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Delicatessen
Sábado, 28 de junho de 2008, 13h00
Apresentação: Kika Leoi
Produção: Fernanda Shidomi



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terça-feira, junho 17, 2008

Compositores Japoneses


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 17 de junho de 2008

Vozes

Compositores Japoneses




Para celebrar os 100 anos da imigração japonesa, a maestrina Naomi Munakata apresentará nessa quinta, dia 19 de junho, com reapresentação no domingo, dia 22, um programa especial com compositores e temáticas japonesas. Você poderá ouvir obras de Yoshinao Nakada, na interpretação da Tokyo Ladies Singers, e algumas canções típicas da cultura japonesa, como Hotaru koi e Soranbushi. Nos fins do século XIX, com o inicio da modernização do Japão e com a mecanização da agricultura, o país caminhava para a superpopulação e não conseguia absorver a mão-de-obra que migrava do campo para as cidades. Somam-se a isso tudo os interesses do governo japonês de incentivar a expansão da etnia para outros lugares do mundo. Assim como as várias histórias e relatos de imigrações, a situação dos jap oneses no Brasil não foi diferente; foi, aliás, um período de muito sofrimento e de um choque cultural extremo. A barreira do idioma, os hábitos alimentares, o vestuário, o modo de vida e as diferenças climáticas colaboraram para esse impacto. Muito embora os primeiros japoneses tenham se instalado no Brasil nos fins do século XIX (como visitantes ou prestadores de serviços) até, um pouco mais ou menos, 1907, com uma colonia no Rio de Janeiro, foi a chegada do navio Kasato Maru que marcou oficialmente a imigração. Aportou em Santos em 18 de Junho de 1908, trazendo cerca de 165 famílias. Hoje o Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de pessoas. Para designar os japoneses e seus descendentes, usa-se atualmente o termo nikkei (日系).

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Vozes
Quinta-feira, 19 de junho de 2008, 20h00.
Domingo, 22 de junho de 2008, 19h00.
Apresentação: maestrina Naomi Munakata.
Produção: Cynthia Gusmão


Ciranda

Academia Brasileira de Música




O programa "Ciranda - Academia Brasileira de Música" desse sábado, dia 21 de junho, apresentará um repertório instigante no sentido da busca da brasilidade e das circunstâncias históricas da música no Brasil e na Itália. A primeira obra que você irá ouvir é o "Condor" de Antonio Carlos Gomes. Constituída como a última ópera escrita por ele, foi encomendada para o Teatro alla Scala de Milão e estreada em 1891. Essa obra representava muito para Carlos Gomes, que era visto como um compositor pouco produtivo, além, é claro de significar tanto um aparato financeiro como um retorno ao mais famoso palco de óperas da Itália. Mesmo com essa fama de pouco produtivo - em um período de 23 anos escreveu sete óperas, Francisco Braga disse ter visto em uma visita a Carlos Gomes, um homem com uma vontade de produzi r e de realizar. E é desse mesmo Francisco Braga o trio que você também irá ouvir, junto com Heitor Villa-Lobos e suas bachianas nº 4, nesse sábado próximo. Braga foi um dos finalistas em um concurso promovido no Rio de Janeiro para a escolha do hino da Proclamação da República e por isso mesmo ganhou uma bolsa de estudos e foi para Paris, onde estudou com Jules Massenet.

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Ciranda: Academia Brasileira de Música
Sábado, 21 de junho, 10h00
Apresnetação: Cynthia Gusmão.



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quarta-feira, junho 11, 2008

Amadas Musicais



Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 10 de junho de 2008

Na Companhia da Música

Amadas Musicais




A próxima quinta-feira é um dia especial para as relações que, de uma forma ou de outra, move o mundo e também a música. O programa de Vicente Adorno, "Na Companhia da Música" deste próximo dia 12 de junho vai mostrar algumas referências musicais desse dia que também é cantado e decantado na literatura, entre o amor, o drama e a tragédia. Casais de namorados são personagens freqüentes em todas as artes. Na literatura portuguesa, o poeta Luís de Camões se inspirou em sua musa Catarina de Ataíde, dama da rainha, para escrever versos de amor. O trágico romance de Abelardo e Heloísa na França, entre o fim da Idade Média e o início do Renascimento, deu origem a poemas, contos, peças de teatro etc. A lenda celta de Tristão e Isolda - outro casal de namorados que vive uma intensa história de amor que termin a em tragédia - recebeu incontáveis versões em prosa e verso e serviu de motivo para Richard Wagner criar uma de suas óperas mais belas. O romance entre a rainha de Esparta Helena e o príncipe troiano Paris desencadeou, segundo a lenda, o ataque de mil navios e o cerco de Tróia ou Ílios por uma coalizão de marinhas e exércitos gregos - e forneceu a base para o início de uma das mais importantes manifestações literárias de todos os tempos, a Ilíada, atribuída ao poeta grego Homero, que teria vivido no século VII a.C. Até mesmo na história da música existem exemplos muito interessantes de namorados, como Robert e Clara Schumann, Frédéric Chopin e a escritora George Sand, Giuseppe Verdi e Giuseppina Streponi. Nesse dia 12 você ouvirá Rachmaninoff, Beethoven, Nino Rota e Mozart.

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Na Companhia da Música
Quinta-feira, 12 de junho de 2008, 18h00
Apresentação: Vicente Adorno
Produção: Luciana Monzillo


Banchetto Musicale

A Escola violinística Alemã




Georg Böhm, Heinrich Schmelzer e Johann Rosenmüller são, ao lado de Heinrich Ignaz Franz von Biber, os maiores representantes da chamada escola violinística alemã. No programa do dia 15 de junho, ao meio-dia, o programa "Banchetto Musicale" mostra aos ouvintes um pouco da técnica desses compositores do barroco germânico. Entretanto, a predominância do estilo italiano em toda a Europa e as investidas do estilo francês fez com que alguns desses compositores encontrassem um artifício em suas técnicas. Johann Rosenmüller, por exemplo, preferiu uma mistura atrativa de elementos alemães e italianos. Nascido nas mediações de Zwickau, na Saxônia, iniciou seus estudos de música em 1640 na Igreja de Santo Tomás de Leipzig. A sonata da camera que vamos ouvir foi publicada entre 1667 e 1670 com uma car acterística não muito comum na linguagem musical de sua época. O homem barroco era, na verdade, conduzido por uma vontade que não era própria, mas que era universal, vinda de princípios tidos como gerais, de imitações e engenho já estabelecidos. Em literatura, o talento e o saber encontram o caminho de como se articular, sem necessitar do contato com o público e sem compromisso com os comerciantes. Na música, a exposição constante do autor e do intérprete, leva-os a uma vicissitude de representação. "Os homens enxergam pelos olhos de seus afetos". Com essas palavras, Régnier definiu muito bem os sentimentos e as práticas de seus contemporâneos do século XVII, também presentes em Schmelzer, Böhm, Rosenmüller e Biber.

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Banchetto Musicale
Domingo, 15 de junho de 2008, 12h00
Apresentação: Alfredo Alves
Textos e comentários: Maurício Monteiro



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