terça-feira, agosto 26, 2008

A Tempestade e o Ímpeto


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 26 de agosto de 2008

Encontro com o Maestro

A Tempestade e o Ímpeto




O seu domingo será de tempestade e ímpeto. Claro que essa é uma observação tranqüila e bem humorada sobre o assunto a ser desenvolvido pelo maestro João Maurício Galindo. O movimento que surgiu por volta do ano de 1810 ficou consagrado como romantismo e ainda, o culto à personalidade. Alguns estudiosos consagraram esse período a partir do que chamaram de o segundo estilo de Beethoven. Época em que a Europa intelectual, inflamada pela idéia de progresso, já sentiu as primeiras febres românticas. O termo 'Romantismo' surgiu para designar um movimento literário cujo conceito se estendia ao moderno, à subversão da sociedade e a uma nova concepção sensível da arte. Os românticos reivindicaram o Sturm und Drang (tempestade e ímpeto) e Shakespeare, redescobriram as lendas medievais, substituíram o modelo da antiguidade pelo da civilização cristã. No romantismo, a sensibilidade tornou-se um tema preponderante, em que o poderoso não se distinguia do fraco, pois ambos estavam sujeitos ao entusiasmo, ao sentimentalismo idílico e à melancolia. A originalidade do século XIX se distribui entre as monarquias liberais e as repúblicas autoritárias; o nacionalismo e o internacionalismo, o individualismo e o sentimento de natureza, o sonho e a revolta... No seu Racine e Shakespeare, de 1822, Stendhal vê no romantismo apenas uma atitude moderna que ele não define: "O romanticismo é a arte de apresentar aos povos as obras literárias que, no estado atual de seus costumes e de suas crenças, são capazes de lhes proporcionar o maior prazer possível; o classicismo, ao contrário, apresenta-lhes a literatura que proporcionava o maior prazer possível aos seus avós..." Sobre o romantismo e o Sturm und Drang, duas premissas são importantes: a pressuposição de uma literatura e a subjet ividade: cada um encontra seus modelos em si mesmo. Mas essa introspecção permitirá que o artista descubra e exprima a alma de todos os homens.

> Encontro com o Maestro
Domingo, 31 de agosto de 2008, 10h00
Apresentação: João Mauricio Galindo
Produção: Julio de Paula.


Quatro Estações

A História da Música Ocidental em Épocas e Estilos




Neste sábado próximo, dia 30, você poderá ouvir um pouco da história da música no programa "Quatro Estações". Destacamos para nossos ouvintes as obras de Ludovico da Viadana, um dos maiores representantes da escola italiana dos séculos XVI e XVII e provavelmente o compositor que desenvolveu o baixo figurado e que marca a transição da renascença para o barroco. O compositor clássico que você ouvirá neste sábado é Carl Phillip Emanuel Bach, ou o "Bach de Hamburgo", como se tornou conhecido. Segundo filho de Johann Sebastian com Maria Barbara, a reputação de C. P. E. Bach permaneceu em evidencia durante a segunda metade do Século XVIII. Wolfgang Amadeus Mozart dizia a seu respeito: ele é o pai, nós somos os filhos. O romantismo apresenta o compositor tcheco Zdenek Fibich que, por ter vivido o perí odo do Império dos Habsburgos, tornou-se menos conhecido que Smetana e Dvorak. Mas Fibich tem um ingrediente a mais que seus contemporâneos e patrícios: sintetizou o estilo alemão e tcheco. O século XX traz o francês Jacques Ibert, representante de uma boa parte da arte francesa, onde a elegância e o humor caminhavam junto à seriedade de suas obras. Escreveu música para teatro e cinema, além de operas e alguns balés.

> Quatro Estações: A História da Música em época e estilos.
Sábado, 30 de agosto de 2008, 8h00
Apresentação: Alfredo Alves.
Produção: Sonia de Lutiis.



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terça-feira, agosto 12, 2008

Os Filhos de Veneza


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 12 de agosto de 2008

Banchetto Musicale

Os Filhos de Veneza




Veneza sempre foi uma cidade de mistério, de garbo e de afetação, pelo menos dos séculos XVI ao XVIII. É de lá que vieram Antonio Lucio Vivaldi e Giovanni Batista Buonamente, compositores que, de uma forma ou outra e cada um em seu tempo, contribuíram para a linguagem musical do Ocidente. A igreja de São Marcos em Veneza foi o palco principal da representação da realidade através da música e tudo começa com os compositores da renascença, como - dentre muitos outros - os irmãos Gabrielli, Belerofonte Castaldi e Buonamente. Foram eles que criaram, por exemplo, a canzon con eco, em busca de uma sonoridade mais representativa e afetada do final do século XVI. Depois, Claudio Monteverdi, que concretizou a favola in musica, ou a ópera, gênero que uniu comportamento, gesto, figurino e música em busca de uma representatividade completa. Era a sociedade do espetáculo e da mimesis. Antonio Vivaldi, uma das mais proeminentes figuras da música italiana, é herdeiro dessa tradição. Tendo se ordenando padre aos vinte e cinco anos, celebrou missa somente um ano. A sua tonsura e o seu hábito eram de um virtuose e não de um sacerdote. Por isso, vários comentários maldosos começaram a surgir em Veneza; um deles dizia que ele havia se afastado bruscamente do altar para anotar um tema de fuga que lhe passara pelo espírito, e por isso o Tribunal da Inquisição lhe afastara do exercício. O fim de Vivaldi é estranho. Foi adulado, conhecido e tocado em toda Europa, falava com imperadores e correspondia com Altezas Reais, certamente foi rico, mas morreu em Viena no esquecimento. Essas e outras informações você poderá ouvir no Banchetto Musicale desse domingo próximo, às 12 horas, aqui, na Rádio Cultura FM.

>
Banchetto Musicale
Domingo, 17 de agosto de 2008, 12h00
Comentários: Maurício Monteiro
Apresentação: Alfredo Alves


O Prazer da Música

Grandes Maestros: Otto Klemperer



Nesse próximo sábado, dia 16, o violista e colaborador da Rádio Cultura FM, Marcelo Jaffè apresenta um programa especial dedicado ao maestro Otto Klemperer, dentro da série de programas sobre grandes nomes da música de concerto. A profissão de regente ou maestro - os franceses chamam de chef d'orchestre - faz surgir uma série de comentários e observações, mas também algumas dúvidas. Como, por exemplo, dizer se tal maestro é bom ou ruim. O que diferencia uma boa de uma má condução e os resultados da música, partindo dos intérpretes e das orientações do maestro? Aliás, para que serve um músico que fica gesticulando em frente a outros músicos? Essas e outras questões são importantes para muitas pessoas e para o entendimento de uma profissão que suscita dúvidas e críticas. Há uma publicação i nteressante que trata dessa profissão: o escritor Norman Lebrecht disseca em seu livro "O Mito do Maestro", o homem que está por trás (ou pela frente) dos músicos. Muitos desses homens se investem de uma postura duvidosa, outros, aqueles que realmente colocam a música sobre as vaidades particulares, estudam, escutam e conhecem a musica que fazem e interpretam. Nada mais, nada menos que dois dos grandes intérpretes do século XX rebatem alguns desses profissionais: o flautista James Galway afirma categoricamente: "boa parte desses sujeitos são mestres da encenação"; Daniel Baremboim, pianista argentino, é mais abrangente quanto ao exercício da profissão: "regência orquestral como atividade de tempo integral é uma invenção de natureza sociológica, não artística - do século XX". Essas são algumas questões. No prazer da música do dia 16 de agosto você conhecerá o perfil de um desses maestros: o do regente alemão, morto em 6 de julho de 1973: Otto Klemperer.

> O Prazer da Música
Sábado, 16 de agosto de 2008, 09h00
Apresentação: Marcelo Jaffè
Produção: Biancamaria Binazzi



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terça-feira, agosto 05, 2008

180 anos da morte de Franz Schubert


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 05 de agosto de 2008

Laudate Dominum

180 anos da morte de Franz Schubert




A partir deste mês de agosto o programa Laudate Dominum do compositor e Pianista Amaral Vieira apresentará programas uma homenagem mais que justa ao compositor vienense Franz Peter Schubert, por ocasião dos 180 anos de sua morte. O repertório, dividido em 12 programas, será dedicado às obras sacras desse compositor que se transformou, ao mesmo tempo, em herdeiro do legado do clássico de Haydn, Mozart e Beethoven e precursor do romantismo. Schubert foi um homem de transição, mas de espírito nacionalista e de sensibilidade musical inquestionáveis. Foi essa personalidade que fez desse compositor um dos mais importantes músicos da História da Música Ocidental e uma das maiores referências da música germânica. E é essa a personalidade que será abordada no programa Laudate Dominum do pianista e compositor Amaral Vieira, aqui na sua Radio Cultura FM. Desde o dia 03 de agosto as obras sacras de Franz Schubert podem ser ouvidas com as informações históricas, sociais e técnico-estéticas. No próximo domingo, dia 10, você ficará com Missa nº 2, índice D. 167 em sol maior, o Kyrie, D. 49 e D. 45, o Offertorium 'Salve Regina' D. 676 em lá maior , o Magnificat D. 486 em dó maior e o Tantum Ergo D. 739 em dó maior. Em tempo, há ainda uma boa notícia para os nossos ouvintes e para quem gosta de música: nosso amigo e companheiro Amaral Vieira acaba de voltar de Paris, onde ficou por um pouco mais de 4 semanas como compositor residente; ao mesmo tempo, acabou de receber um premio da Delian Society pelo conjunto de sua obras, o 2008 Golden Laurel Award.

> Laudate Dominum
Domingo, 10 de agosto de 2008, 9h00.
Apresentação: Amaral Vieira.
Produção: Fernanda Shidomi.


Musica nas Cortes

A Corte de Esterházy




Nesta próxima sexta-feira, dia 8 de agosto, a série Música nas Cortes mostrará um pouco da vida social e profissional de Franz Schubert, como um músico que viveu o período aristocrático, mas que pouco participou do círculo cortesão. Vindo das camadas mais modestas da burguesia, Schubert, apesar de ter iniciado sua carreira como cantor na Capela Real e depois de ter assumido por algumas ocasiões o ensino de música das filhas do conde Esterházy, nunca foi diretamente ligado à vida cortesã. Defensor de uma sensibilidade e de uma individualidade próprias, Schubert trabalhou sozinho, quando muito, cercado de seus amigos. O programa dessa sexta-feira mostrará a vida na corte dos Esterházy e a vida musical em Viena, a partir das relações de liberdade e vassalagem. Esse ponto de vista é importante, pois se contrapõe o gosto do mecenas com a criatividade do compositor. Em Viena, trabalharam Franz Joseph Haydn, Wolfgang Mozart, Ludwig Beethoven e Franz Schubert. Quando o conde Waldstein sugeriu em 1792 ao seu protegido Beethoven que fosse a Viena, colocou-o em contato com o que havia de mais "moderno" em termos de estilo e estética musicais: "você vai a Viena realizar um desejo de muito tempo... Receberá das mãos de Haydn o espírito de Mozart". O palácio do Príncipe de Esterházy se tornou para o classicismo o que a corte de Luís XIV havia sido para o barroco.

> Música nas Cortes
Sexta-feira, 08 de agosto de 2008, 20h00
Apresentação: Maurício Monteiro


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