Te Deum de Gossec

Terça-feira, 27 de maio de 2008

Laudate Dominum

Te Deum de Gossec O primeiro dia do mês de junho traz uma obra muito importante para o repertório religioso e para o concerto de puro entretenimento, o Te Deum de Gossec, apresentado pelo pianista e compositor Amaral Vieira no seu programa dominical "Laudate Dominum". Gossec foi constantemente apelidado de o compositor da revolução, uma vez que elaborou uma série de obras dedicadas à Revolução Francesa. Nascido na Bélgica, mudou-se para Paris em 1751 onde conheceu Rameau e Stamitz, esse último, com suas propostas da famosa Escola de Manheim. Em 1770, Gossec fundou o Concerto dos Amadores; em 1773, o Concert Spirituel; em 1784, junto a Etienne Mehul, criou Escola de Canto e foi diretor da banda da Garde Nationale durante a Revolução Francesa. Em 1795 foi Inspetor do Conservatoire de Musique, com Cherubini e Mehul. Em 1815, após a derrota de Napoleão em Waterloo, o Conservatório foi fechado por algum tempo por Luis XVIII, e aos oitenta e um anos de idade, Gossec teve de aposentar. Laudate Dominum Domingo, 1º de junho de 2008, 9h00 Apresentação: Pianista e compositor Amaral Vieira Produção: Fernanda Shidomi.

Tarde Cultura

Stravinsky e Polichinelo No dia 30 de maio o programa "Tarde Cultura" apresentará, dentre muitas obras, a suíte do balé Pulcinella de Igor Stravisnky e um concerto de Giovanni Baptista Pergolesi. Não por mero acaso de nossos programadores e produtores. Esta obra de Stravinsky, na verdade, é recheada de curiosidades, das mais intelectuais e interessantes. Primeiramente, é importante ater-se na origem da peça, uma obra feita sobre encomenda por Sergei Diaghilev para o balé russo. Na Europa, particularmente na Suíça, Stravinsky iniciou um processo de estudo e busca de um repertório que lhe seduzia, a música antiga. Foi nesse momento que conheceu as obra de Único Wilhelm van Wassener e de Giovanni Baptista Pergolesi, impulsionado por Diaghilev. Stravinski utilizou o material final do quinto concerto de Giovanni Pergolesi na tara ntela, a dança nº 14 do balé Pulcinella. Mas não foi só isso que a Europa ofereceu a Stravinsky. Era de seu desejo conhecer e, se possível, trabalhar junto a Pablo Picasso, um pintor que lhe fascinava pela linguagem e pelas propostas artísticas do início do século XX. Havia ali, uma identificação plástica e sonora. Foi feito então um acordo entre os dois, o de recuperar e trabalhar juntamente os elementos da Commedia dell'Arte, principalmente Polichinelo (Pulcinella). Das influencias e parcerias, o balé ficou assim: Stravinsky escreveu 15 números musicais; Picasso cuidou dos cenários e dos costumes; Massine respondeu pela coreografia e, por fim, o mentor disso tudo, Diaghilev, que dirigiu o balé russo. Tarde Cultura Sexta-feira, 30 de maio de 2008, 15h00 Apresentação: Fabio Malavoglia Produção: Ralf Schwarz

Cultura FM, a frequência dos clássicos

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