Tributo a Camargo Guarnieri

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Tributo a Camargo Guarnieri

Paulista de Tietê, Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) completaria cem anos no dia 1.° de fevereiro. Para celebrar a memória de um dos mais importantes criadores brasileiros do século XX, nesta quinta-feira, às 18h, no Estação Cultura, Gioconda Bordon entrevista o compositor Almeida Prado - ex-aluno de Guarnieri. Amigo do escritor Mário de Andrade, Guarnieri foi um autor prolífico, internacionalmente premiado, celebrizado por seus Ponteios, para piano solo; por uma série de obras concertantes para diversos instrumentos solistas e orquestra; por uma alentada produção sinfônica e camerística, e até uma ópera - Pedro Malasarte. Para Almeida Prado, "Camargo Guarnieri era um gênio intimista, polifônico, de um requinte de poucas notas". Guarnieri notab ilizou-se, ainda, como um dos maiores defensores, no Brasil, do nacionalismo musical e teve uma atuação pedagógica marcante, formando gerações de compositores. O tributo de Almeida Prado ao mestre Camargo Guarnieri tem início nesta quinta-feira, com sua participação no Estação Cultura e se estende por todo mês de fevereiro, em seu programa Kaleidoscópio - no ar todas as quartas-feiras às 22h, com reapresentação aos domingos, às 19h. Estação Cultura Apresentação: Gioconda Bordon Entrevista com o compositor Almeida Prado - quinta-feira, dia 1º de fevereiro, às 18h.

Beethoven, eternamente contemporâneo

Na próxima terça-feira, dia 6, às 13h, estréia Beethoven Hoje, série de programas apresentada por Carlos Siffert, e dedicada à obra do mestre de Bonn. No repertório do primeiro programa estão a Sinfonia nº. 5 em dó menor, Op. 67, na interpretação da Orquestra Filarmônica de Viena, sob a regência de Carlos Kleiber e a Abertura Leonore III, Op. 72, também com a Filarmônica de Viena, mas sob a regência de Claudio Abbado. O nome do programa, Beethoven Hoje, faz alusão à contemporaneidade que o apresentador enxerga nas criações do compositor. "Stravinski dizia que uma obra como a Grande Fuga seria sempre moderna", cita Siffert. Como já acontecia em Mozart, 250 (programa apresentado por Carlos Siffert em 2006, pela Cultura FM), Beethoven Hoje tem a preocupação com a variedade, abordando os diversos gêneros musicais trabalhados pelo compositor. Além disso, Siffert deve mesclar os itens beethovenianos mais conhecidos com as peças menos difundidas do autor. Beethoven Hoje Apresentação: Carlos Siffert Terça-feira, dia 6, às 13h, com reapresentação às 20h.

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Maria Callas canta Lucia de Lammermoor

Terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Poema Sinfônico é destaque em Sábado Perfeito

Neste dia 27, Salomão Schvartzman apresenta em Sábado Perfeito uma seleção de poemas sinfônicos. No repertorio do programa estão, Os Prelúdios de Liszt, com a Orquestra Gewandhaus de Leipzig, sob a regência de Kurt Masur; Dança Macabra de Saint Saëns, na interpretação da Orquestra da Filadélfia e regência de Eugene Ormandy; Romeu e Julieta de Tchaikovsky, com Orquestra Sinfônica de São Francisco, sob a regência de Seiji Ozawa e Finlândia de Sibelius, na interpretação da Orquestra Filarmonia, tendo como regente Vladimir Ashkenazy. Os poemas sinfônicos são obras orquestrais descritivas, inspiradas na literatura ou nas artes plásticas. Franz Liszt, por exemplo, se inspirou em um poema de Lamartine para compor Os Prelúdios. Já par a escrever a Dança Macabra - composição em que a morte toca um violino desafinado, para uma sinistra dança de esqueletos - Saint-Saëns se baseou em um poema de Henri Cazalis. Tchaikovsky, obviamente se inspirou em Shakespeare para compor Romeu e Julieta e no caso de Finlândia, a peça era originalmente a parte final de uma obra escrita por Sibelius para acompanhar a apresentação de uma série de quadros que retratavam eventos da história finlandesa. Sábado Perfeito Apresentação: Salomão Schvartzman Sábado, dia 27, às 12h.

Maria Callas canta Lucia de Lammermoor

A temporada 2006-2007 do Metropolitan Opera apresenta neste domingo, dia 28, Lucia de Lammermoor de Gaetano Donizetti em uma produção do acervo do MET, apresentada originalmente em 8 de dezembro de 1956. No elenco, está a lendária soprano Maria Callas no papel de Lucia - nesta que foi a sua única apresentação nas transmissões radiofônicas do Metropolitan, o tenor Giuseppe Campora como Edgardo, o barítono Enzo Sordello como Enrico, o baixo Nicola Moscona como Raimondo e o tenor James McCracken como Normanno. Coro e Orquestra do Metropolitan Opera, sob a regência de Fausto Cleva. O libreto da ópera é de Salvatore Cammarano, baseado no romance de Sir Walter Scott The Bride of Lammermoor (A noiva de Lammermoor). A ópera estreou em Nápoles, no Te atro San Carlo em 26 de setembro de 1835. A estréia no Metropolitan aconteceu em 24 de outubro de 1883. No Brasil, Lucia de Lammermoor estreou numa versão em francês, no Teatro São Januário do Rio de Janeiro, em outubro de 1846, sendo que versão a original - cantada em italiano - só foi apresentada em 1848. A ópera ficou famosa, entre outras razões, pela sua grande cena do terceiro ato - a cena da Loucura - na qual Lucia exprime todo o seu desespero. Metropolitan Opera - Transmissões da temporada 2006-2007 Apresentação: maestro Walter Lourenção Domingo, dia 28, às 15h

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Plácido Domingo é o Primeiro Imperador em produção do MET

Terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Cláudio Cruz é destaque em OSESP ao Vivo

Neste fim de semana, a seleção das melhores gravações de 2006 do programa OSESP ao Vivo traz duas obras do compositor russo Piotr Ilich Tchaikovsky, o Concerto para violino e orquestra em ré maior, Op. 35, tendo Cláudio Cruz como solista, e a Sinfonia nº. 6 em si menor, Op. 74 - Patética. A regência e apresentação são do maestro John Neschling. Cláudio Cruz iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz. Posteriormente, recebeu orientação de Erich Lehninger e Maria Vischnia, e freqüentou cursos ministrados por Joseph Gingold, Chaim Taub e Kenneth Goldsmith. Em 1991, estreou na Europa como solista da Orquestra de Câmara de Berlim, sendo aclamado como "grande intérprete de Mozart" pelo jornal Berliner Morgenpost. Atualmente, Cláudio Cruz é o primeiro violino do Quarteto Amazônia, regente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, tendo recebido em dezembro de 2006, o Prêmio Carlos Gomes na categoria solista instrumental. O Concerto para violino de Tchaikovsky estreou em Viena em 8 de dezembro de 1881, com Adolf Brodsky, como solista e a regência de Hans Richter. A obra foi escrita em Clarens, na Suíça, e a inspiração para a composição veio da Sinfonia Espanhola de Edouard Lalo. OSESP ao Vivo - seleção das melhores gravações de 2006 Apresentação: John Neschling. Sábado, dia 20, às 16h30 Reapresentação: domingo, dia 21, às 12h

Plácido Domingo é o Primeiro Imperador em produção do MET

Dando continuidade às transmissões da Temporada 2006-2007 do Metropolitan Opera, a Cultura FM apresenta neste domingo, às 15h, a estréia no rádio de O Primeiro Imperador, ópera do compositor chinês, radicado nos Estados Unidos, Tan Dun. No elenco, o tenor espanhol Plácido Domingo no papel do Imperador Chin, o soprano norte-americano Elizabeth Futral como a princesa Yue-yang, o mezzo-soprano norte-americano Michelle DeYoung como Shaman, o tenor norte-americano Paul Groves como Gao Jian-li, o baixo chinês Hao Jiang Tian como o general Wang Jong e o tenor chinês Wu Hsing-Kuo como o mestre Yin-Yang. Coro e Orquestra do Metropolitan Opera, sob a regência do compositor, Tan Dun. A estréia mundial de O Primeiro Imperador aconteceu em 21 d e dezembro de 2006. A obra foi encomendada pelo MET e tem direção do cineasta Zhan Ymou. O libreto, escrito por Ha Jin e pelo compositor, é baseado em registros históricos de Sima Qian (145-85 a.C.) e no roteiro de The Emperor's Shadow (A Sombra do Imperador), escrito por Wei Lu. A história é sobre a vida e o reinado de Qin Shi Huangdi, um tirano que governou a China entre 221 e 210 a.C. e que é lembrado pela unificação do país, a construção da primeira Grande Muralha, e a criação de uma vasta legião de soldados de terracota para proteger seu mausoléu. O compositor Tan Dun nasceu em Hunan, na China, em 1957. Em 1986 mudou-se para Nova Iorque, onde assumiu a nacionalidade norte-americana e ficou conhecido pela composição de trilhas sonoras. Em 2001 ele recebeu o Oscar por sua música para o filme O Tigre e o Dragão de Ang Lee. Metropolitan Opera - Transmissões da temporada 2006-2007 Apresentação: maestro Walter Lourenção Domingo, dia 21, às 15h.

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Edward Elgar é destaque em O Prazer da Música

Terça-feira, 09 de janeiro de 2207

Edward Elgar é destaque em O Prazer da Música

Neste sábado, às 9h, em O Prazer da Música, Marcelo Jaffé lembra os 150 anos do compositor inglês Edward Elgar, que nasceu em 2 de junho de 1857, na aldeia de Broadheath, perto de Worcester na região central da Inglaterra. No programa, o Concerto para violoncelo e orquestra em mi menor, Op. 85, na interpretação da violoncelista Jacqueline Du Pré, acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Londres, sob a regência de John Barbirolli; o primeiro movimento, Moderato - Allegro, do Quinteto para piano e cordas em lá menor Op. 84, com John Bingham, ao piano e o Quarteto Médici e a Marcha Pompa e Circunstância em ré maior, Op. 39, nº. 1, na interpretação da Orquestra Filarmonia, reg.: Sir John Barbirolli. Abalado com os horrores da Primeira Guerra Mundi al, Edward Elgar ficou praticamente quatro anos sem compor. Quando voltou a escrever, criou, além de três peças de câmara, o Concerto para violoncelo - o seu lamento pelo mundo perdido. A obra estreou em 27 de outubro de 1919 no Queen's Hall, de Londres, tendo Felix Salmond como solista e o próprio compositor como regente à frente da Orquestra Sinfônica de Londres. Elgar também foi o regente da estréia de uma de suas obras mais conhecidas, a Marcha Pompa e Circunstância nº. 1, que foi apresentada pela primeira vez em outubro de 1901. O Prazer da Música Apresentação: Marcelo Jaffé Sábado, dia 13, às 9h.

Bach por João Carlos Martins

O programa Bach por João Carlos Martins apresenta neste sábado, às 19h, a Suíte Inglesa nº. 4 em fá maior BWV 809, a Suíte Inglesa nº. 5 em mi menor BWV 810 e a Toccata em dó menor BWV 911, na interpretação do próprio João Carlos Martins ao piano. João Carlos começou seus estudos aos oito anos com o professor José Kliass e depois de nove meses venceu o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Aos dezoito anos foi escolhido no Festival Casals, dentre candidatos das três Américas para realizar o Recital Prêmio em Washington. Dois anos depois estreou no Carnegie Hall. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto. Em 1979, João Carlos Martins iniciou a gravação da integral da obra p ara piano de Johann Sebastian Bach com O Cravo Bem Temperado. As Suítes Inglesas nºs 4 e 5 integram o volume nº. 10 da coleção lançada pelo selo Concord Concerto. Bach por João Carlos Martins Sábado, dia 13, às 19h. Reapresentação: segunda, dia 15, às 22h.

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Jascha Heifetz em Discoteca Básica

Terça-feira, 02 de janeiro de 2007

Magda Tagliaferro é destaque em Pianíssimo

No Pianíssimo do dia 4, a série Pianistas Brasileiros, que Gilberto Tinetti tem apresentado todas as quintas-feiras, traz Magda Tagliaferro em gravações da década de 50. No repertório do programa estão as Polonaises Op. 26 nº. 1 em dó sustenido menor e nº. 2 em mi bemol menor e a Polonaise Fantasia Op 61, de Chopin, o Noturno nº. 3 em lá bemol maior - Sonho de Amor - e La Leggerezza - Estudo de Concerto nº 2 , de Liszt, o Rondó Brilhante em mi bemol maior Op. 62, de Saint-Saëns, o Estudo em forma de valsa, de Carl Maria von Weber e El Fandango Del Candil, de Granados. Magda Tagliaferro nasceu em Petrópolis em 19 de janeiro de 1893 e faleceu no Rio de Janeiro em 9 de setembro de 1986. Considerada como uma das grandes pianistas do século XX, recebeu aos treze anos o primeiro prêmio no Conservatório Nacional de Paris. Realizava concertos regulares em Paris, outras cidades da Europa, Estados Unidos e Brasil. Desenvolveu uma técnica de ensino muito particular. Em 1940 fundou a Escola Magda Tagliaferro e em 1969 constituiu a Fundação Magda Tagliaferro. Pianíssimo Apresentação: Gilberto Tinetti Quinta-feira, dia 4, às 14h Reapresentação; sexta-feira, dia 5, às 3h

Jascha Heifetz em Discoteca Básica

Neste domingo, às 22h, Lauro Machado Coelho traz em Discoteca Básica o violinista Jascha Heifetz interpretando peças que lhe foram dedicadas. No programa Heifetz interpreta o Concerto para violino de Korngold, com a Orquestra Filarmônica de Los Angeles, sob a regência de Alfred Wallenstein em gravação realizada em 10 de janeiro de 1953, e a gravação de estréia, em 27 de março de 1956, do Concerto para violino de Miklós Rózsa, com a Orquestra Sinfônica de Dallas regida por Walter Hendl. Erich Wolfgang Korngold foi um menino prodígio cuja primeira obra - um balé - foi estreada na Ópera de Viena quando ele tinha 11 anos. Korngold já era um célebre autor de óperas e música sinfônica quando foi convidado, em 1934, a ir aos EUA para adaptar a músi ca de Mendelssohn para o cinema. Com a ascensão do nazismo, ele ficou por lá até o fim da Segunda Guerra e tornou-se um dos mais importantes autores de trilha sonora. O Concerto para violino foi dedicado a Jascha Heifetz, que o estreou em 15 de fevereiro de 1947. Outro famoso compositor de trilhas sonoras foi o húngaro Miklós Rózsa, que começou a trabalhar na Inglaterra e depois emigrou para os EUA, onde foi premiado três vezes com o Oscar pela sua música para cinema. Foi Heifetz quem o convenceu a completar o Concerto para violino que ele deixara interrompido anos antes, e lhe fez sugestões técnicas que tornaram a peça um espelho de sua maneira de tocar. Discoteca Básica Apresentação: Lauro Machado Coelho Domingo, dia 7, às 22h

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