Il Trovatore - Verdi
No próximo domingo a Radio Cultura FM de São Paulo irradiará uma gravação clássica de Il Trovatore de Giuseppe Verdi, datada de 1970. Ainda da época da gravação "mono", esta é uma gravação importante do registro da obra.
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TEATRO DE ÓPERA - O mundo da lírica em obras completas
VERDI - Il Trovatore. Solistas: Leontyne Price, Placido Domingo, Sherrill Milnes, Fiorenza Cossotto. Coro da Ópera Ambrosiana. Orquestra Nova Filarmonia. Reg.: Zubin Mehta. Apresentação: maestro Walter Lourenção.
Ópera em quatro atos
Compositor: Giuseppe Verdi
Texto do libreto em italiano: Salvatore Cammarano, baseado na peça de Antonio García Gutiérrez El Trovador
Première Mundial: Roma, Teatro Apollo, 19 de janeiro de 1853.
Personagens:
Leonora - dama de companhia na corte aragonesa. Ela é cortejada pelo Conde Di Luna, mas o repele, pois se apaixona por um trovador misterioso que vem fazer serenatas para ela durante a noite (soprano)
Azucena - mãe de Manrico, uma cigana cuja mãe foi queimada em uma estaca por amaldiçoar o bebê do velho Conde Di Luna (meio-soprano).
Manrico - um seguidor do rebelde Urgel, sentenciado à morte, levando a vida como um fora-da-lei. Ele foi criado como um cigano por Azucena e ele se disfarça de trovador para cortejar Leonora (tenor)
Conde Di Luna - nobre aragonesa. Quando era pequeno, uma cigana matou o seu irmão, que era um bebê, como vingança pela execução de sua mãe. Seu pai o encarregou de encontrá-la e puni-la por seu crime cruel. Como Manrico, o Conde Di Luna também está apaixonado por Leonora (barítono).
Ferrando - capitão da guarda do palácio aragonês Serviu ao antigo e ao atual Conde Di Luna e testemunhou a morte da mãe de Azucena na fogueira (baixo).
Sinopse:
Ato I: É noite no hall do palácio de Aliaferia. Ferrando, um guarda veterano, mantém sua tropa de soldados do Conde Di Luna desperta contando a história de uma cigana que foi queimada em uma estaca por enfeitiçar o irmão bebê do Conde. Como vingança, a filha da cigana roubou o bebê e, aparentemente, o queimou nos restos da mesma fogueira que matou sua mãe. Não querendo acreditar que seu filho estava morto, o velho conde incumbe seu outro filho, o atual Conde Di Luna, de encontrar a filha da cigana.
No mesmo instante que as duas mulheres partem, Di Luna aparece e pretende, ele mesmo, fazer uma serenata para Leonora. Antes que possa começar, a voz distante do trovador é ouvida, cantando a melancolia da vida de um fora-da-lei. Leonora desce para encontrar-se com o trovador e deixa os dois homens com raiva - primeiro correndo para Di Luna na escuridão e, em seguida, percebendo o seu erro e correndo para os braços do trovador.
Quando Azucena murmura sobre o grito de morte de sua mãe pedindo por vingança, um outro cigano, Ruiz, avisa que as forças de Urgel capturaram o bastião de Castellor e que Manrico deveria providenciar sua defesa. Leonora, enganada por notícias da morte de Manrico, está prestes a entrar para um convento nos arredores. Embora Azucena tente impedi-lo, Manrico insiste em ir salvar Leonora.
Ato IV: Do lado de fora da torre de Aliaferia, onde o capturado Manrico definha, Leonora chega, levada por Ruiz, esperando resgatar o seu amado. Ela transmite seu amor para confortá-lo e quando ouve os monges entoarem o Miserere pelo condenado, ela fica ansiosa, enquanto o adeus de Manrico é ouvido da torre. Ela promete salvá-lo ou morrer com ele. O conde chega declarando que o amor por Leonora o levou a atos ousados. Ao encontrá-la lá, ouve seus apelos, em meio ao choro, pela vida de Manrico; como uma última medida desesperada, ela se oferece em troca da liberdade de Manrico. Di Luna aceita e prepara a libertação de Manrico. Neste meio tempo, Leonora toma o veneno que está escondido em seu anel.
Jacques
:
Tragédia! Vendetta!
E dessa vez o enredo já começa com tragédia, a ver pelos comentários diante de cada personagem... Alegria nunca deu ibope!
Interessante a figura desse Antonio García Gutierrez! E Verdi parece que gostou muito das peças dele, pois há também o Simão Boccanegra - adrede comentado.
Outrossim, atentemos para o coro da Ópera Ambrosiana... parece que apareceu também na Mme Butterfly, pelo que estou vendo aqui no “De Operas”... muito lindo!
Finalmente, lembrando que o libretto encontra-se on line, para que possamos comodamente acompanhar a Cultura FM, igualmente on line... ó admirável mundo novo!!!
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