terça-feira, maio 16, 2006

Madama Butterfly - Puccini


No próximo domingo, a Radio Cultura FM de São Paulo, 103,3Mhz., irradiará às 15:00hs. aquela que é considerada pela grande maioria como uma das mais populares óperas, Madama Butterfly.

O anúncio:

TEATRO DE ÓPERA - O mundo da lírica em obras completas

PUCCINI - Madama Butterfly. Solistas: Renata Scotto, Placido Domingo, Gillian Knight, Ingvar Wixell, Florindo Andreolli. Coro da Ópera Ambrosiana. Orquestra Filarmonia. Reg.: Lorin Maazel.

Para não repetir aqui a mesma biografia, sugiro a releitura do meu post de 07 de Dezembro de 2005.

Personagens:


Cio-Cio-San , conhecida como Butterfly (borboleta), uma jovem gueixa japonesa.

Tenente B.F. Pinkerton, um oficial da Marinha dos Estados Unidos.

Sharpless, O Cônsul norte-americano e amigo de Pinkerton.

Suzuki , criada de Butterfly.

Um Bonzo , tio de Butterfly, um monge budista.

Goro , seu casamenteiro.

Yamadori , um nobre japonês.

Kate Pinkerton, a esposa norte-americana do Tenente Pinkerton.

Sorrow, filho de Butterfly e Pinkerton.


Sinopse:


Ato I: Nagasaki, Japão, início do século vinte. Em uma colina que dá para o porto, o Tenente da Marinha norte-americana, Benjamin Franklin Pinkerton, inspeciona uma casa em estilo japonês com Goro, um casamenteiro do local que lhe arranjou um casamento com Madama Butterfly (Cio-Cio-San). Pinkerton é apresentado a Suzuki, que foi contratada como a criada de sua noiva.

O cônsul americano, um homem de meia idade chamado Sharpless, é o primeiro a chegar, assobiando durante a subida íngreme. O descuidado Pinkerton explica a Sharpless que assinou um contrato de casamento de 999 anos, que pode ser cancelado a qualquer tempo, quando ele desejar. Impregnado pelo espírito norte-americano de aventura, Pinkerton oferece uma bebida a Sharpless e os dois brindam "América para sempre!" Sharpless fica preocupado com a jovem japonesa que pode tomar seus votos de forma mais séria.

A discussão deles é interrompida pelo som de um cortejo nupcial que se aproxima, tendo à frente Cio-Cio-San, cuja voz se sobressai entre as outras. Ela cumprimenta Pinkerton e o cônsul e responde às educadas perguntas deste com informações sobre sua origem: quando a família perdeu toda a fortuna, ela tornou-se uma gueixa, o que ela cita como sendo uma profissão respeitável. Sua mãe ainda está viva, seu pai-morto (a esta menção seus amigos demonstram certo embaraço). Ela alegremente diz a Sharpless para adivinhar sua idade; ele diz vinte, mas ela tem realmente quinze anos.

Goro reúne os criados e anuncia os últimos a chegarem, o Comissário Imperial e o oficial de registro. Embora a mãe de Cio-Cio-San elogie de forma educada o noivo, alguns parentes e amigos prevêem um divórcio próximo. Sharpless espera que Pinkerton aprecie a noiva.

Quando Pinkerton pergunta a Butterfly o que ela está carregando em suas mangas compridas, ela mostra seus artigos de toalete e também uma faca em um estojo, sobre a qual ela não quer discutir. Goro, com calma, explica que o pai de Cio-Cio-San cometeu hara-kiri por ordem do imperador.

Butterfly diz a Pinkerton que ela visitou o consulado para informar-se sobre a adoção da religião dele. Goro bate palmas para atrair a atenção e o comissário lê o contrato de casamento, que ambas as partes assinam.

Sharpless parte com o comissário e Pinkerton, impaciente para livrar-se dos parentes, propõe uma rodada de bebidas para todos. A festa logo é interrompida por gritos estranhos: um tio de Cio-Cio-San, um bonzo (monge budista) descobriu sobre seu casamento e invade a cena. Ele provoca os outros a denunciarem Butterfly e todos partem.

Pinkerton consola Cio-Cio-San, que chama Suzuki para ajudá-la a vestir sua camisola nupcial. Ao cair da noite, Pinkerton fala com amor com sua noiva e eles se abraçam entrando na casa.

Ato II. Três anos se passaram. Na mesma casa, Butterfly espera pacientemente pelo retorno de seu marido. Suzuki repara que elas estão quase sem dinheiro, e duvida que Pinkerton volte "quando os pintarroxos fizerem seu ninho", como havia prometido. Butterfly não concorda e descreve como o navio chegará ao porto de Nagasaki.

Goro e Sharpless visitam Butterfly, pois Pinkerton escreveu a Sharpless pedindo-lhe que a visitasse. Extremamente feliz, Butterfly pergunta com que freqüência os pintarroxos fazem seus ninhos nos Estados Unidos - talvez o façam menos freqüentemente que no Japão, o que explicaria a ausência de três anos de seu marido. Goro ri, e estimula Butterfly a rir, explicando que muitos pretendentes têm pedido sua mão em casamento. Goro apresenta-lhe o Príncipe Yamadori, mas Butterfly não está interessada e declara que já é casada. Goro, Yamadori e Sharpless reservadamente conversam que o navio de Pinkerton chegará logo, mas ele não quer ver Butterfly.

Quando Goro e Yamadori partem, Sharpless lê para Butterfly uma carta de Pinkerton e pergunta-lhe o que ela faria se seu marido nunca voltasse. Ela diz que voltaria a ser uma gueixa - ou melhor ainda, morreria. Sharpless lhe aconselha a se casar com Yamadori e, é Butterfly apresenta seu filho, Sorrow. Ela acredita que Pinkerton voltará definitivamente assim que souber sobre seu filho.

Um tiro de canhão é escutado à distância, anunciando um navio no porto. Butterfly reconhece-o como o navio de Pinkerton. Enchendo-se de alegria, ela obriga Suzuki a ajudá-la a colher flores e jogá-las em volta da casa. Suzuki traz para Butterfly seu vestido de noiva e as duas mulheres e a criança sentam-se e esperam pelo retorno de Pinkerton.

Ato III: Com o fim da noite, entre sons e vozes do porto ouvidos à distância, Butterfly finalmente vai para seu quarto para dormir, até que Suzuki a acorde quando da chegada de Pinkerton. Pinkerton logo chega com Sharpless e eles pedem a Suzuki para não despertar Butterfly. Suzuki percebe uma mulher no jardim, a "verdadeira esposa americana" de Pinkerton.

Sharpless havia contado a Pinkerton sobre a criança e os dois homens querem a ajuda de Suzuki para persuadirem Butterfly a deixar que Pinkerton e sua esposa levem a criança para os Estados Unidos. Pinkerton pede a Sharpless para fazer o que for necessário por Butterfly e parte, dando adeus a sua casa. A esposa de Pinkerton, Kate, pede a Suzuki para tranqüilizar Butterfly, dizendo-lhe que pode confiar nela para cuidar de Sorrow.

Escuta-se Butterfly chamando, ela volta, perguntando-se onde Pinkerton pode estar e logo percebendo que Kate é esposa dele. Butterfly diz que Pinkerton pode levar o menino se ele vier buscar o filho pessoalmente. Quando os visitantes partem ela ordena a Suzuki que a deixe sozinha, pega a adaga de seu pai, lê a inscrição, "Ele morre com honra de quem não pode mais viver com honra."

Butterfly está a ponto de esfaquear-se quando seu filho entra inesperadamente. Ela o abraça em uma comovente despedida, dando-lhe uma miniatura da bandeira americana e uma boneca e venda seus olhos.

Ela vai então para trás de uma tela e se apunhala com a faca. Arrastando-se para abraçar seu filho, ela morre quando o confuso Pinkerton volta para casa, chamando-a por seu nome

Jacques

Baseado num texto do Metropolitan Opera International Radio Broadcast Information Service

:

Blogger FabioBarros said.

A inigualável Bidu Sayão interpreta com maestria a canção Un Bel Di Vedremo, onde Cio-Cio-San descreve como será a volta de seu amado Pinkerton.

Madama Butterfly é minha ópera preferida. Belíssima obra.

Gostaria de tê-la completa e interpretada por Bidu, a inesquecível Bidu Sayão.

Abaixo está o link do Youtube, caso desejem apreciá-la.

http://www.youtube.com/watch?v=e_3XwdpyeNo&feature=BFa&list=FLw2HjYcYLtHU&index=21

25 julho, 2011 10:56  

Postar um comentário

<< Home