Das Rheingold - Wagner
No próximo domingo, às 15:00hs. a Radio Cultura FM de São Paulo irradiará a ópera "O Ouro do Reno" de Richard Wagner:
O anúncio:
TEATRO DE ÓPERA - O mundo da lírica em obras completas
O Ouro do Reno - Richard Wagner. Solistas: Dietrich Fischer-Dieskau, Josephine Veasey, Zoltan Kelemen, Helen Donath, Edda Moser, Anna Reynolds. Filarmônica de Berlim. Reg.: Herbert von Karajan. Apresentação: maestro Walter Lourenção.
Compositor: Richard Wagner
Texto em alemão do próprio compositor, baseado em antigas
epopéias nórdicas.
Première Mundial: Munique, 22 de setembro de 1869
Personagens:
Deuses e deusas:
Wotan, Rei dos deuses; abriu mão de um olho para cortejar Fricka, sua esposa.
Fricka, Esposa de Wotan, deusa do casamento e da família, irmã de Freia.
Brünnhilde, A Valquíria mais velha, filha de Wotan e Erda. Tem oito irmãs Valquírias.
Freia, Deusa da juventude e da beleza, suas maçãs de ouro mantêm os deuses jovens e belos.
Donner, Deus do trovão, governa os vapores que criam a ponte do arco-íris. Froh, Irmão de Donner, Freia, e Fricka.
Loge, Deus do fogo e da fraude; sua esperteza liberta Freia dos gigantes.
Erda, Sábia deusa da terra; ela previne Wotan para desistir do anel.
Gigantes:
Fasolt e Fafner,Constróem Valhalla para Wotan em troca de Freia; concordam em aceitar ouro no lugar de Freia.
Rheinmaidens:
Woglinde, Wellgunde e Flosshilde, As três ninfas que guardam o "Rheingold" e são perseguidas por Alberich.
Nibelungen:
Alberich, rouba o "Rheingold" e usa seu poder para forçar o outro Nibelungen a lhe servir.
Mime, um dos Nibelungen, um ferreiro que produz o Tarnhelm para Alberich.
Cena 1: A cortina sobe e revela três ninfas bailando no rio Reno: Flosshilde, Woglinde e Wellgunde, também chamadas as Rhienmaidens. Seu trabalho é proteger um tesouro dourado chamado de Rheingold. Quem fizer um anel do ouro deste tesouro será capaz de controlar o mundo. As Rhienmaidens não se preocupam com a possibilidade de roubo, pois para levar o ouro a pessoa deve antes renunciar ao amor e qual pessoa faria tal sacrifício?
Alberich, um pequeno e feio anão, aproxima-se das adoráveis donzelas. Ele é um Nibelung de Nibelheim, um reino subterrâneo e obscuro. Alberich se apaixona pelas lindas Rhienmaidens e tenta agarrá-las e beijá-las. Elas zombam dele e fogem, rindo de suas lisonjas grosseiras. Ele percebe o ouro, mas as Rhienmaidens avisam-lhe que para tê-lo, ele deve renunciar ao amor para sempre. Frustrado pela zombaria cruel que recebeu, ele renuncia ao amor e rouba o ouro, partindo com ele para Nibelheim. As Rhienmaidens o perseguem mas já é tarde demais.
Cena 2: Wotan, rei dos deuses, faz um acordo com os gigantes Fasolt e Fafner. Eles prometeram construir para Wotan um castelo maravilhoso em troca da cunhada de Wotan, Freia, deusa da juventude e do amor. Wotan estava contando com Loge, deus da fraude e
da trapaça para que criasse um plano para salvar Freia, mas Loge não criou um plano. Os gigantes vêm e reclamam Freia como prêmio. Seus irmãos, Donner e Froh, tentam impedi-los de levá-la mas os gigantes insistem para que Wotan mantenha o acordo. Loge menciona que Alberich roubou o ouro das Rhienmaidens e quando os gigantes tomam conhecimento dos poderes do anel, decidem que seria um substituto aceitável para Freia. Os gigantes levam-na com eles para assegurarem-se que Wotan trará o anel.
Cena 3: Wotan e Loge descem ao Nibelheim para enfrentar Alberich. Alberich usou o poder do anel para forçar o outro Nibelungen à escravidão. Eles cavam, sem cessar, procurando ouro nas cavernas de Nibelheim e Alberich faz com que Mime forje um capacete especial, o Tarnhelm,
que pode transformá-lo em qualquer forma. Alberich ameaça Wotan, descrevendo o dia em que sua riqueza o capacitará a controlar o mundo todo. Loge elogia Alberich para que demonstre o poder do Tarnhelm. Alberich exibe-se transformando-se em um grande dragão. Loge não
se impressiona e diz o quanto ele ficaria mais impressionado se Alberich se transformasse em algo muito pequeno, por exemplo um sapo. Alberich concede e, assim que se transforma em um sapo, Loge e Wotan o agarram e levam-no para a casa dos deuses.
Cena 4: Em troca de sua liberação, Wotan e Loge forçam Alberich a fazer Nibelungs trazer para eles o tesouro. Também forçam-no a abandonar o Tarnhelm e o Anel, que Wotan põe em seu próprio dedo. Uma vez solto, Alberich furioso coloca uma maldição no Anel, dizendo que ele trará medo e morte para quem o usar.
Os gigantes aparecem com Freia e pedem o tesouro de Nibelungen. Fasolt pede aos deuses para empilhar o ouro em frente a Freia para que ele não possa mais vê-la, já que ele não pode suportar vê-la partir. Quando a última peça de ouro é colocada na pilha, Fasolt queixa-se que ele ainda pode ver seus lindos olhos através de uma fenda na pilha. Fafner pede que Wotan feche a fenda com o Anel. Wotan foi seduzido pela magia do Anel e seus poderes e recusa-se a abandoná-lo, apesar dos apelos dos outros deuses.
Repentinamente a deusa da terra Erda aparece, surgindo das profundezas. Ela diz a Wotan para abandonar o Anel, avisando-o que este somente trará destruição e miséria, um dia demoníaco amanheceu para os deuses, ela diz e desaparece. Abalado pela profecia, Wotan dá o anel aos gigantes. Fafner e Fasolt brigam pela divisão do tesouro e Fafner mata Falsot para que ele fique sozinho com todo o ouro para si.
Desgostoso pela ambição sanguinária que os gigantes demonstraram. Donner, deus do trovão, bate seu martelo para chamar uma tempestade de trovões para espantar as nuvens negras. Após a tempestade, uma ponte de arco-íris leva até o caminho do castelo, que Wotan nomeia de Valhalla. Os deuses atravessam a ponte de arco-íris até Valhalla, ignorando os gritos das Rhienmaidens lamentando o ouro perdido.
Jacques
:
Opa!
Essa é para gente grande...
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