La Forza del Destino - Verdi
La forza del destino in Turin: (left to right) Salvatore Licitra as Don Alvaro, Andrea Gruber as Leonora and Carlo Colombara as Padre GuardianoPhoto: Ramella & Giannese/Teatro Regio Torino
Domingo próximo, às 15:00hs, a Radio Cultura FM de São Paulo, levará ao ar a ópera La Forza Del Destino de Giuseppe Verdi.
O anúncio do elenco e da orquestra é o seguinte:
METROPOLITAN OPERA - As transmissões da Temporada 2005-2006 VERDI - A Força do Destino. Solistas: Deborah Voigt, Ildikó Komlósi, Salvatore Licitra, Mark Delavan, Juan Pons, Samuel Ramey. Coro e Orquestra do Metropolitan Opera. Reg.: Gianandrea Noseda.
A ópera tem a música, mais uma vez magistral, de Giuseppe Verdi e libreto de Francesco Maria Piave, com revisão posterior de Antonio Ghislanzone, baseada na peça Don Alvaro, ó La Fuerza del Sino, de Angel Pérez de Saavedra, Duque De Rivas.
Personagens
Leonora de Vargas (soprano) – Filha do Marquês. Uma mulher gentil que ama muito seu pai, mas ama Dom Álvaro ainda mais.
Preziosilla (meio-soprano) - Uma cigana clarividente.
Curra (meio-soprano) - Criada de Leonora.
Dom Álvaro (tenor) - Filho de um traidor da coroa portuguesa com uma princesa inca; apaixonado por Leonora.
Mestre Trabuco (tenor) - Camelô.
Dom Carlo de Vargas (barítono) - Irmão de Leonora, um jovem orgulhoso e apaixonado.
Frei Melitone (barítono) - Frei no convento de Madonna degli Angeli.
Marquês de Calatrava (baixo) – Pai de Leonora, um arrogante nobre espanhol, obcecado com sua reputação.
Padre Guardiano (baixo) – Superior do convento de Madonna degli Angeli
Sinopse
Dom Álvaro passa escondido para a sacada de Leonora. Os cavalos estão prontos e um padre espera para casá-los. Mas Leonora faz hora a tal ponto que Dom Álvaro começa a duvidar de seu amor. Já quando eles estão prontos para fugir, o Marquês entra, com espada em punho. Dom Álvaro corajosamente afirma que a fuga foi idéia unicamente dele e que somente ele deverá ser punido. Ele se rende ao Marquês e, para provar sua sinceridade, lança sua arma ao chão. Mas a arma carregada dispara acidentalmente, matando o Marquês. Em suas últimas palavras, o Marquês amaldiçoa sua filha insolente.
A cortina se abre e revela uma pousada no vilarejo espanhol de Hornacuelos. Camponeses, garotas da vila e arreeiros dançam e bebem. Leonora entra, disfarçada de estudante – e reconhece seu irmão, Dom Carlo, do outro lado da rua, também usando disfarce similar. Ela foge e se esconde.
Preziosilla, uma jovem cigana, incita a população a unir-se para ajudar a Itália e a Espanha a defender-se dos alemães. Enquanto lê a mão de Dom Carlo, peregrinos passam cantando em direção ao monastério da Madonna degli Angeli. Todos no albergue rezam pela salvação, mas Leonora, que quietamente reaparece, reza para poder escapar de seu irmão.
Depois de uma briga num jogo de azar, alguém pede socorro. Dom Álvaro corre para o resgate, salvando um agradecido jovem soldado. Dom Álvaro e Dom Carlo nunca foram apresentados um ao outro e, então, não se reconhecem. Sem querer proclamar suas verdadeiras identidades, os dois se apresentam usando nomes falsos. Dom Carlo explica que chegou no dia anterior sob ordens do general. Uma convocação de guerra é escutada e os novos amigos vão à batalha, lado à lado, jurando amizade eterna.
O cirurgião anuncia que Dom Álvaro sobreviverá. Dom Carlo regozija-se; agora ele pode vingar a morte de seu pai, matando Álvaro com suas próprias mãos.
Os dois lutam furiosamente até que, ao passar por ali, a patrulha os separa e prende Dom Carlo. Álvaro é inundado de alívio. Baixando sua espada, ele resolve passar o resto de seus dias em um monastério.
Escuta-se batidas à porta e o Padre Guardiano sai. Melitone deixa entrar Dom Carlo, que pede para ter com o Padre Raffaele. Dom Álvaro aparece e, uma vez mais, os inimigos ficam face a face. Dom Carlo anuncia que procura Dom Álvaro há cinco anos e que agora lutará até a morte. Álvaro afirma que seus votos de monge o proíbem de lutar — mas Carlo o insulta, bate nele e o incita a agarrar uma espada. Eles correm para a floresta em busca de um local isolado para duelarem.
O som de uma briga é escutado ao longe e Álvaro aparece. Ele veio pedir ao eremita que perdoe um homem que foi mortalmente ferido. Leonora toca a campainha e sai para afugentar o intruso. Os amantes se reconhecem e Leonora, ao descobrir que é seu irmão quem está morrendo, corre em seu auxílio.
Mesmo em sua última hora, Dom Carlo não consegue perdoar a sua irmã. Ainda com sede de vingança, ele a esfaqueia. Enquanto Leonora morre, Álvaro se lança à seus pés. Ela promete rezar por ele no céu e jura que eles se encontrarão novamente no paraíso.
Jacques
Baseada num texto do Metropolitan Opera International Radio Broadcast Information Service




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Ops, sorry: havia feito uma misturada típica de aprendiz. Misturei Verdi e Puccini... Rigoletto e Gianni Schicci !!!
É isso que dá ir com muita sede ao pote!
Que ária desta ópera você ressalta, Jacques?
Dalva,
Esse é um assunto de preferência pessoal.
Para começar, a disseminação de árias desta e outra óperas data do tempo do velho 78rpm que abrigava, no máximo, uma ária de cada lado.
Dalí em frente evoluímos para o LP, o CD, o DVD e portanto a quantidade que é possível armazenar em cada "media" aumentou substancialmente.
No entanto, o costume de editar um CD de árias continuou, e é fácil de ver o apelo que isso trás.
O que acontece é que determinado cantor tem um determinado registro de voz que influencia o repertório para determinadas árias.
De outro lado os compositores, neste caso, nomeadamente Verdi, constroem a trama melódica em cima de melodias que acabam marcando cada um de seus trabalhos.
É difícil dizer que esta ou aquela ária ressalta-se nesta ópera. Eu gosto do conjunto, gosto muito mesmo,
Tenho certeza que uma busca no Google vai apontar um número de árias enorme gravadas por outros tantos cantores, o que só endossa meu raciocínio.
É bem verdade também que os autores de ópera também cediam à multidão que acorria aos espetáculos colocando uma ou mais melodias fáceis de memorização para "vender" a novidade.
Só que aí houve uma seleção natural, as óperas de qualidade uniforme sobreviveram, as que não obtiveram sucesso comercial foram esquecidas.
Podem sim, terem se salvado uma ou outra ária que era excepcional, apenas essas.
La Forza del Destino tem muitas árias que se enquandram em tantos quesitos de qualidade que seria uma pena destacar uma em detrimento das outras.
O que posso adiantar é que, ouvindo a ópera, você vai identificar muitas árias de melodia conhecidas (aliás isso se aplica a muitas outras óperas).
Jacqus
bom acho muito interessante essa questão da fusão entre ópera e a his´toria de amor impossivel. Uma vez que, a história é contada atrav´s de cantores de ópera ou seja faz aq h´´stória obter mais emoçaõ.
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