O Pescador de Pérolas - O libreto
A música é envolvente e acredito que a montagem seja digna da estréia da ópera em nossa Capital nos idos de 1995. Com certo pesar li que parte dos cenários e figurinos da montagem original já não mais existem, na verdade, uma grande parte. Naquela ocasião a montagem deixou ótimas lembranças, se não chegava a ser luxuosa foi muito bem executada. Se um paralelo entre essas duas montagens será inevitável, resta a nós, ouvintes, a esperança que, no futuro, ver o nosso maltratado acervo a salvo da sanha de vaidades pessoais, entre outros males que vêm assolando nossa sociedade.
Mais para "lagartos" do que para "óperas", está na hora de construirmos uma história. Recentemente tive a oportunidade de assistir uma "Aida" em Praga, República Checa, onde, claramente, se via que os figurinos e os cenários estavam em uso há várias temporadas. No entanto, a dignidade dos artistas, os músicos, o teatro, enfim todos os envolvidos estavam felizes de proporcionar aos espectadores um excelente espetáculo. Nós, o público, agradeceríamos que nossos dirigentes encarassem seus mandatos com mais humildade e com mais voluntariedade. Não é preciso começar tudo do zero. A grandeza de ser útil à sociedade deve sobrepujar a vaidade individual. Se cada um somasse a seus antecessores, todos seríamos recompensados. A partir daí poderíamos começar a crescer. Isso vale para todos os segmentos de nossa sociedade.
Pena que nos faltem líderes que tenham a grandeza de serem humildes. Aliás, onde está a liderança?
Jacques
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jacques, vi o pré geral e os cenários e figurinos estão lá sim. pouquíssimo foi mudado. não entendi o q quis dizer, pq não é verdd q não é a montagem, é sim e está tudo lá. beijos, pedrita
chequei a informação e realmetne muito não pode ser aproveitado. mas de qq forma são 10 anos, e antes não tinham galpão adequado pra guardar. a boa nova é q essa montagem, cenários e figurinos, vão para belo horizonte. para a produção de lá. beijos, pedrita
Sem a pretensão de ser o "dono da verdade", creio que você leu a entrevista do diretor da montagem, Naum Alves de Souza para o "Caderno 2" do jornal O Estado de São Paulo.
Gostaria de estar equivocado, infelizmente o próprio diretor apóia a minha afirmação.
Triste é o povo que não tem a sua memória preservada, e caro é o preço da imprevisão.
Apesar de tudo eu sou um otimista. Mais, brasileiro e otimista. Nunca é tarde para começar. Ou, em todo caso, recomeçar.
Jacques
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