O Barroco na França
Terça-feira, 18 de dezembro de 2007 |
Banchetto Musicale |
O Barroco na França
A Itália fazia oposição à técnica musical da França barroca de Marin Marais, Delalande e Blavet. Criaram-se igualmente, divisões em diferentes clãs, em que argumentos de gosto e de estilística misturavam-se, por vezes, a atitudes políticas, foi esse, por exemplo, o caso das disputas entre as práticas francesas e italianas, entre lullistas e ramistas, gluckistas e piccinistas. No princípio do século XVIII, o debate entre a música francesa e italiana ganhou novo impulso. A música italiana tinha a preferência da nobreza, e os primeiros compositores franceses de sonatas, dedicavam suas obras ao duque de Orleáns, um partidário declarado à tendência italianizante. Alguns teóricos mais preocupados com o rigor estilístico e histórico se opuseram a uma teoria que falava de uma moral imaginária. Parece que não foi nada disso. O barroco não seria o resultado de um ideal nostálgico, mas de um conjunto de recursos, psicologicamente estudados e manejados com habilidade, partindo de grupos poderosos, mas que se estendem a todos os setores da sociedade. Um bom exemplo é a monarquia de Luis XIV, nababesca e nada imaginária, nada nostálgica. Era a sociedade do espetáculo. Os compositores dos séculos XVII e XVIII compartilharam, assim como poetas, literatos, pintores e escultores, da premissa básica contida na Retórica de Aristóteles. A retórica talvez seja um dos aspectos mais evidentes da cultura barroca, presentes na música dos italianos ou de franceses como Marin Marais, Augustin Dautrecourt, quanto nos tratados de Gracian, Argan ou nas obras literárias de Suarez de Figueroa ou Gregório de Matos. Persuadir era despertar as vontades e não incutir o conhecimento. Banchetto Musicale |
Cultura Jazz |
A NDR Big Band
No dia 22 de dezembro você poderá ouvir uma das mais ativas e atrativas bandas de jazz da Europa. A NDR Big Band pertence ao grupo de mídia NDR, Rádio do Norte da Alemanha, e vem a trabalhar com o mais variado repertório: dos tradicionalíssimos de Benny Goodman, Charles Mingus, Duke Ellington e Louis Armstrong ao experimentalismo de Frank Zappa e Jimmy Hendrix. No dia 14 de maio de 2007, a NDR Big Band apresentou na Sala São Paulo o programa "Like a Cannonball", um tributo ao saxofonista norte americano Julian Edwin "Cannonball" Adderley e seu irmão, o trompetista Nat Adderley. Sob a regência de Jorg Achim Keller, os dezoito músicos da NDR contaram com a participação do trombonista sueco Nils Landgren. Esse repertório você poderá ouvir no programa Cultura Jazz, em gravações exclusivas feitas pelas equ ipes da Radio Cultura AM e FM de São Paulo. O nome do músico homenageado Cannonball (bala de canhão) é na verdade uma corruptela de canibal e uma menção ao seu grande apetite. Cannonball começou a estudar cedo e em pouco tempo já não havia como ignorar seu talento. Em Nova Iorque, junto ao seu irmão Nat Adderley, trabalhou para o selo Savoy. Os críticos apontam o tom, o swing, e a atmosfera sutil de seu instrumento, o sax alto, como indicativos de uma sonoridade invejável. Tocou com Miles Davis, John Coltrane, Paul Chambers, Joe Jones e Red Garland. Se você se interessar pela segunda parte desse programa, a Radio Cultura AM (1200 Khz) apresentara no dia 25 de dezembro, às 19 horas, a NDR Big Band e a participação especial de João Bosco. Cultura Jazz |
Cultura FM, a frequência dos clássicos |
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