terça-feira, outubro 16, 2007

Uma história de amor e ódio


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sala de Concerto

A Sinfonia nº 3 de Brahms



Nesta quinta-feira, dia 18, o programa Sala de Concerto destaca o compositor alemão Johannes Brahms, com a sua sinfonia nº3 na interpretação do regente Sir Colin Davis à frente da Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara e, ainda, alguns lieder com Jessye Norman e Daniel Baremboim. A sinfonia nº 3, opus 90, pertence àquele momento que os musicólogos e críticos denominam de segunda fase desse compositor alemão nascido em 7 de maio de 1833 e morto em 3 de abril de 1897. Pode-se pensar Brahms em três grandes momentos: o do compositor romântico, que destruía os originais que não agradavam à sua autocrítica exagerada; o do compositor que nega o romantismo e se refugia na musica absoluta e por fim, o do compositor rapsódico que emprega os recursos pré-clássicos e formas de Bach. Essa chamada segunda fase pode ser observada como um indício de uma estética não-romântica, onde predominam as obras instrumentais absolutas, na maioria das vezes sem as inspirações e alusões poético-literárias. Parece ser música do classicismo vienense a ressurgir em plena metade do século XIX, embora diferente, pelo espírito, digamos, um pouco sombrio, dessa personalidade musical. A linguagem musical é original, específica, caracterizada pela fusão do lied melódico e da polifonia instrumental, através de uma construção melódico-harmônica, conforme os princípios de Haydn, Mozart e Beethoven.

> Sala de Concerto
Apresentação: Teca Lima
Produção: Adriana Braga
Quinta-feira, 18 de outubro de 2007, 22h00.


Repertório

Uma história de amor e ódio




O ex-senador Arthur da Tavola traz aos ouvintes da Radio cultura FM o que se considera como a primeira ópera inglesa: Dido e Enéas de Henry Purcell. Escrita em 1689, a história de Dido e Eneias foi inspirada na Eneida de Virgílio. Conta a história de dois amantes que depois do amor, descobrem o ódio - uma retomada da luta entre o amor e o dever. De forma análoga, entram nesse cenário a história e a moral de duas sociedades: Tróia e Cartago que, assim como a aniquilação do amor entre Dido e Enéas, se vêem destruídas pela guerra. Aos poucos, Purcell se tornou um dos mais célebres músicos do barroco inglês, substituindo Matthew Locke como compositor e organista da Capela Real da Corte. No inicio de sua carreira como músico, Purcell era conservador, reparador e afinador de Sua Magestade, como assistente de John Hingston, sem ordenados, mas com direitos de reversão por morte ou impedimento do referido Hingston. Assim foi oficializado o primeiro posto significativo de Henry Purcell, considerado o maior entre os músicos ingleses e o mais inglês entre os músicos, nascido nas vésperas da restauração de Carlos II. Na verdade, o cargo de Purcell era uma condição de aprendiz que conferia certo status ao antigo membro da Capela Real, quando finalmente recebeu um cargo remunerado e importante: compositor oficial para os violinos da Capela

> Repertório
Apresentação: Arthur da Tavola
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Sábado, 20 de outubro de 2007, 8h00



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