quinta-feira, dezembro 22, 2005

Rigoletto - Sinopse

Leo Nucci as Rigoletto and Ruth Anne Swenson as Gilda at the Bastille
Photo: Eric Mahoudeau


Ato I,

Cena 1: Durante um baile no Palácio Ducal, o galanteador Duque de Mantua descreve seu amor por todas as mulheres bonitas e seu interesse particular por uma jovem desconhecida que ele viu na igreja. O Duque continua a flertar com a Condessa Ceprano, enquanto Marullo conta aos seus amigos cortesãos que Rigoletto, o bobo da corte corcunda, tem uma amante. Rigoletto zomba cruelmente do Conde Ceprano por sua infidelidade e o Conde promete vingança.

O Conde Monterone, cuja filha foi seduzida pelo Duque, interrompe a festa e clama por vingança. Rigoletto ridiculariza Monterone que joga uma praga de pai no brincalhão aterrorizado.

Cena 2: Naquela noite, Rigoletto recusa os serviços oferecidos por Sparafucile, um assassino profissional.

Sua filha Gilda, a única fonte de felicidade da vida de Rigoletto, cumprimenta-o afetuosamente quando ele entra no pátio. Gilda indaga sobre sua história familiar e Rigoletto revela somente que sua mãe está morta.

Rigoletto ordena a sua governante, Giovanna, que observe Gilda de perto, e ordena que Gilda nunca saia do lar. Gilda não revela a seu pai que está apaixonada por um homem que ela vê na igreja, que, na verdade, é o Duque disfarçado.

Assim que Rigoletto deixa Gilda sozinha, o Duque, vestido como um estudante pobre, conta a Gilda seu amor por ela.

Após a partida do Duque, Rigoletto volta para a casa e descobre os cortesãos do Duque raptando Gilda, que eles acreditam ser a nova amante do nobre. Os cortesãos enganam Rigoletto dizendo que eles estão raptando a Condessa Ceprano e ele é convencido a ficar de olhos vendados e segurar a escada, inadvertidamente contribuindo para o rapto de sua amada filha.

Ato II:

O Duque alegra-se ao saber que Gilda foi raptada e corre para encontrá-la em seu quarto. Rigoletto entra, tentando esconder sua infelicidade, e procura desesperadamente por pistas que possam levá-lo ao paradeiro de sua filha. Quando Rigoletto compreende o que aconteceu, ele implora sem sucesso aos cortesãos do Duque para que lhe dêem sua filha de volta. Gilda corre para fora do quarto do Duque e conta a seu pai os acontecimentos daquela noite. Ao ver o Conde Monterone a caminho da prisão. Rigoletto jura vingança contra o Duque.

Ato III:

Rigoletto traz Gilda para a taberna de Sparafucile para que ela veja o Duque flertando com a irmã do assassino, Maddalena. O amor de Gilda pelo Duque é inabalável e Rigoletto lhe ordena que ela volte para casa e vista roupas de homem, preparando-se para a viagem deles a Verona.
Assim que Gilda parte, Sparafucile encontra Rigoletto fora da taberna; eles decidem que o Duque será assassinado e Rigoletto retornará à meia-noite para recolher o corpo. Quando Maddalena escuta a ameaça de assassinato, tenta convencer o Duque a deixar a taberna, e quando este recusa-se a partir, ela implora ao seu irmão que poupe a vida do Duque.

Sparafucile não quebrará seu acordo com Rigoletto. No entanto, ele diz a sua irmã que se alguém mais entrar na taberna naquela noite eles matarão aquela pessoa e a vida do Duque será assim salva. Enquanto isso, Gilda retorna à taberna. Escutando a conversa de Maddalena e de Sparafucile, ela resolve sacrificar-se para salvar o Duque. Gilda bate à porta e é rapidamente morta e colocada em um saco para Rigoletto, que apanha o saco exaltado.

Enquanto rema em direção ao meio do rio, preparando-se para despejar o corpo, Rigoletto escuta o Duque cantando na taberna. Ele rasga o saco em tiras e descobre sua filha moribunda que implora o perdão do pai. Com a morte de Gilda, Rigoletto dolorosamente lembra-se da praga de Monterone.

Baseada num texto do Metropolitan Opera International Radio Broadcast Information Service

Jacques

:

Blogger Il Dissoluto Punito said.

Pois... e se lhe disser que assisti a essa récita (em Paris, na Bastille, com Nucci e Swenson), caríssimo Jacques??? Um grande abraço,
João

22 dezembro, 2005 22:37  
Blogger Dalva M. Ferreira said.

Teremos então a oportunidade de ouvir, dentro do seu contexto, a bela ária "La donna è mobile". Quelle chance!

23 dezembro, 2005 12:00  
Blogger Roberta H. said.

Eu fui ver essa opera.Achei ela interresante , só que um tanto dramática, ela demora 2hoo com 2 intervalos de 15m. Ela é bem interpetada e suas músicas são bastante conhecidas pois são de músicos famosos.

29 julho, 2010 14:00  
Blogger Asparagus the Firefrorefiddle, the Fiend of the Fell said.

@Robitoon

Apenas um retoque, a música foi compodta apenas por um compositor, as árias que voc~e conhece são conhecidas.

É como um desenho animado, as árias e as falas se sucedem e dão um enrêdo que, "amarra" toda a ópera

A ópera, em si, é como uma história contada aos poucos, como uma história em quadrinhos, uma cena vai corresponder a um ou vários trechos. Esses trechos somados, resultam numa narratica com começo, meio e fim. Na prática é assim que funciona.

Só há um meio de se inteirar do toso, é ouvir, ouvir e ouvir. |Tudo se passa como num desenho aimado, os figurinos, a encenação e a ambientação podem mudar (e mudam) de cada audição ou encenação.

Eu diria que duas horas com os intervalos é um pouco escasso para esta ópera, normalmente ela duraria até um pouco mais.

A linha do tempo é inexorável, não dá para cantar em veçocidade maior do que aquela determinada pelo autor da ópra, é preciso considerar que, na época, as óperas " equivaliam" às atuais novelas da Globo, quanto mais liongas melhores. Não havia, naquela época, os ditames de horário ou outras regras que valem hoje. De milhares e milhares de óperas que foram levadas ao palco naquela época, só sobreviveram aquelas que realmente tinham uma qualidade que as livrou do esquecimento.

Também houveram casos onde a mesma história foi levada às casas de ópera por mais de um autoe, Manon, por exemplo, sobreviveu em ambas vers~oes, uma pela mão de Massenet e a outra, posterior, por Puccini. Esta (Puccini) ofuscou o brilho de Massenet, embora ambas tenham o mesmo enrêdo.

Ouvir (e gostar) de ópera é uma virtude que advém do limite temporal, quanto mais ouvimos mais aprendemos. E, esse aprendizado não conhece limites, cada um tem o seu.

30 julho, 2010 01:12  

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