terça-feira, março 11, 2008

Nacionalismo e aristocracia


Rádio Cultura FM - Notícias da Programação
Terça-feira, 11 de março de 2008

OSESP AO VIVO

Nacionalismo e aristocracia




No sábado, dia 15, é a vez do programa "OSESP ao Vivo", em gravações exclusivas da Radio Cultura FM. A programação de sua tarde será dedicada a dois compositores que de uma forma ou de outra, estiveram comprometidos com a busca de um ideal de nacionalismo, seja ele programático ou autóctone: Alberto Nepomuceno e Béla Bártok. Outros dois, de origem aristocrática, tornaram-se referencias na música em seus países de origem: Chausson e Rimsky-Korsakov. No Brasil, Alberto Nepomuceno tomou as iniciativas de uma busca de identidade, ainda distante. Nepomuceno viveu um período complicado que abarcava momentos ruidosos como o abandono da figura mitificada do índio, a abolição tardia do processo escravista, o "embonecar de uma república temporã", como ironizou Mário de Andrade e ainda mais, o processo de indust rialização do Brasil. Mesmo assim, surgiu como um marco na nossa identidade musical. Bartók é considerado um dos maiores compositores do século XX. Foi um dos fundadores da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música. Juntamente com seu amigo, o compositor Zoltán Kodály, percorreu cidades do interior da Hungria e Romênia, onde recolheu e anotou um grande número de canções de origem popular.

> OSESP ao Vivo
Sábado, 15 de março de 2008, 16h30
Apresentação: Fabio Malavoglia
Produção: Julio de Paula
Gravações de externas: Luis Carlos 'Tutu' e Valter Lima



Delicatessen

A Mudança dos Afetos




No programa Delicatessen dessa sexta-feira próxima, você poderá ouvir três dos maiores ícones da música ocidental: Bach, Haydn e Beethoven, além, é claro, do compositor francês Charles Albert Paul Marie Roussel (1869-1937). Bach sintetizou e esgotou, praticamente, o que havia na linguagem da música tonal até seu tempo, por volta do ano de 1750. Pode-se entender Bach como um gênio que sabia o que estava fazendo; Bach é Bach: o matemático e o físico da religiosidade harmônica luterana. Haydn por sua vez procurou o equilíbrio entre a melodia e a harmonia; buscou a simetria daquilo que chamaríamos de classicismo vienense; foi professor de Mozart e Beethoven. Haydn se estabeleceu na História da Música Ocidental pela sua magnífica percepção de equilíbrio e, ao mesmo tempo, da empfindsamkeit, ou seja , da sensibilidade, da variedade das emoções. Beethoven não é Bach, não foi Haydn, mas chorou e amou os dois. Chorou o silencio da sturm und drang, da tempestade e do ímpeto, chorou as dinâmicas perfeitamente emotivas de uma arquitetura sonora que dramatizou o mundo. Albert Roussel foi matemático e marinheiro, depois deve ter ouvido e pensado muito em Bach, Beethoven e Haydn e foi estudar com Eugene Gigout e Vincent D'Indy. Foi professor de Varèse e Satie.

> Delicatessen
Sexta-feira, 14 de março de 2008, 13h00
Apresentação: Kika Leói
Produção: Fernanda Shidomi



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